BLOG DO PASTOR CLÁUDIO SANTANA

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Paternidade e Relacionamento - III


    O exercício da paternidade espiritual requer um bocado de paciência, flexibilidade e jogo de cintura.
    Cada filho é de um jeito:

  • Uns são chatos;
  • Outros gostam de pegar no pé;
  • Uns perguntam demais;
  • Outros mal falam com você;
  • Uns são pegajosos;
  • Outros nem querem ser filhos;
  • Uns são tão bonzinhos que você até esquece dele de vez em quando;
  • Agora outros dão muuiiittttooo trabalho.
   Precisamos discernir cada um deles e tratar de forma diferenciada cada um, pois se usarmos a mesma formula de relacionamento para todos, alguns com certeza vão sair machucados ou magoados. É claro que não podemos jamais ficar pisando em ovos a falar com cada um deles. Pois há verdades que precisam sempre ser faladas, mas podemos ser sábios na forma de falar.
    Mesmo assim podemos correr o risco de magoar alguém, afinal, não somos perfeitos e eles precisam entender isso. Que muitas vezes erramos no intuito de aprender. E erramos no exercício do nosso ofício.
    Mas quando há um bom relacionamento, algumas coisas se tornam irrelevantes.
    Jesus praticamente chamou um de seus discípulos de Satanás, uma mulher de cachorra, e literalmente desceu o couro, no povo que estava comercializando na porta do templo. Mas em contrapartida via a multidão como ovelhas sem pastor, e estava formando a identidade de seus discípulos, para se tornarem os pastores deste rebanho. Havia em Jesus o discernimento de como tratar cada filho no momento certo sem deixar de tê-los bem perto dele e totalmente aliançados, mesmo que ciente que um o trairia e outro o negaria.
    A possibilidade de saber que um de seus discípulos o trairia  e outro o negaria, não mudou a intensidade e forma de se relacionar com seus discípulos. E não fez com que ele fosse menos pai de um e menos líder de outro. Isso é um grande desafio para nós líderes e pais espirituais, mas não é impossível.

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